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Quinta-feira, Março 28, 2024

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“Um povo que não se recorda do passado, não tem futuro”, diz Secretária de Estado nas comemorações dos 359 anos da Batalha das Linhas de Elvas (c/som e fotos)

No passado domingo, dia 14 de janeiro, Elvas assinalou os 359 anos da Batalha das Linhas de Elvas (1659). O programa do feriado municipal contou com vários momentos, entre eles o hastear das bandeiras, cerimónias militares e de Homenagem aos Mortos.

Presente nas comemorações esteve Helena Mesquita Ribeiro, Secretária de Estado Adjunta e da Justiça, que em declarações à Rádio Campanário afirma que “um povo que não se recorda do passado, não tem futuro”.

Aponta que “vivemos de simbolismos, e que o apelo ao nosso passado, pode abrir-nos o caminho correto para construirmos um futuro melhor”.

O espírito de luta pela restauração da independência do país, demonstrado pelos nossos antepassados, “também hoje temos que ter, para conseguirmos vencer outras batalhas que põem em causa a independência do nosso país”.

As comemorações dos 359 anos da Batalha das Linhas de Elvas surgem como a primeira vez que a Secretária de Estado está presente nas cerimónias, afirmando ser “uma honra poder ter assistido”. “Nestes momentos somos todos muito sensíveis, e aquele sentimento de pátria, de união, de orgulho pelo nosso país vem ao de cima, é um momento único”, afirma.

Contudo, adianta já ter visitado a cidade de Elvas anteriormente em várias ocasiões, no seguimento de contactos estreitos com a Câmara Municipal de Elvas, no âmbito de “projetos em comum que muito trarão de positivo ao interesse público”.

Nuno Mocinha, Presidente da Câmara Municipal de Elvas, aponta à Rádio Campanário a importância de recordar aqueles se juntaram para lutar pelo “seu bem mais precioso, que era a sua liberdade”.

Os eventos de há 359 anos, união as pessoas na luta pelas “as suas terras e por aquilo que era o seu futuro”.

O Presidente da Câmara vem assim apelar à união de todos num “esforço comum, para que possamos enfrentar o que temos por diante”.

Recorde-se que a Batalha das Linhas de Elvas é uma das mais importantes da Guerra da Restauração. As forças castelhanas cercaram Elvas no final de outubro de 1658 com vista a tomá-la. Começou então a formar-se em Estremoz um exército de socorro de 11.000 homens, que a 14 de janeiro se opôs a cerca de 14.500 espanhóis, em Elvas.

Os portugueses conseguiram desalojar os infantes espanhóis instalados em fortificados em redor da cidade. Na batalha, faleceram cerca de 200 portugueses, e 600 ficaram feridos. Por outro lado, os castelhanos registaram 2500 mortos e 4 mil feridos.

 

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