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Comentário semanal do Eurodeputado João Pimenta Lopes, aos microfones da Rádio Campanário (c/som)

Revista de Imprensa Escrito por  25 Jan. 2023

 

Na revista de imprensa de hoje, 25 de janeiro, contámos com o habitual comentário do Eurodeputado do PCP, João Pimenta Lopes.

Os temas abordados foram: há entre 600 e 680 mil portugueses a viver em pobreza energética, de acordo com o pressuposto da Estratégia Nacional de Longo Prazo para o Combate à Pobreza Energética 2022-2050, TAP paga 8 milhões de euros para travar greve e promete bónus por acordo de empresa assim como os prejuízos evitados com este cancelamento e o espaço de diálogo que se abriu entre as partes.

No que diz respeito ao primeiro tema, o Eurodeputado do PCP começou por referir “Portugal é dos países que tem dos mais altos índices do que é a chamada pobreza energética, ou seja, a incapacidade de aquecer adequadamente os lares.”

Para o nosso comentador esta questão não pode “ser dissociada daquilo que é o próprio caminho de empobrecimento da população, dos baixos salários, e do aumento do custo de vida, que certamente contribuíram para o agravamento deste problema.”

Para o Eurodeputado comunista, “não basta proclamar intenções de intervir sobre problemas, é necessário sim arranjar soluções que resolvam as questões de fundo e isso implica um aumento geral de salários, e também a uma intervenção no setor da energia regulando o mercado da energia com um protagonismo muito mais interventivo por parte do Estado , garantindo que não haja especulações e aproveitamentos que redundo nos lucros que são conhecidos neste setor.”

Para o nosso comentador é ainda necessário “criar as condições para a eficiência energética garantindo, pelos investimentos que venham a ser realizados, que não se redunde numa situação em que se verifique, a esse pretexto o aumento das rendas.”

No que diz respeito ao segundo tema, o Eurodeputado considera que “é necessário fazer o caminho de valorização dos profissionais da TAP, na perspetiva de garantir que esta empresa possa continuar no domínio público com elevadas condições de operação e como referência no setor da aviação, garantindo a componente de soberania que uma empresa desta natureza permite garantir.”

Ainda assim, para João Pimenta Lopes “a questão que se deve colocar “é se aquilo que é o posicionamento do governo não altera aquilo que é o objetivo conhecido de fazer o caminho para a privatização da TAP.”

Questionado se o cancelamento desta greve, resultado de um entendimento entre as partes, foi positivo para o País evitando largos prejuízos a empresa e para o país, João Pimenta Lopes referiu ”quando os trabalhadores se mobilizam numa ação desta natureza é porque a situação está já num ponto de grande debilidade do ponto de vista daquilo que são os direitos dos trabalhadores.”

Ainda assim João Pimenta Lopes refere “Tendo havido abertura para algumas melhorias nos direitos laborais dos trabalhadores, é agora necessário prosseguir o caminho para reforçar a capacitação da Empresa para continuar a operar mas na esfera do setor público a aviação em Portugal.”

 

 

 


 

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