É com livros espalhados pelas ruas de dez cidades do país, que se assinala o arranque da terceira edição das Heróides – clube do livro feminista.
No metro, na rua, em cima de uma caixa de electricidade ou no banco de jardim, durante este sábado é possível que se tropece num exemplar de “Não é só sangue”, de Patrícia Lemos.
A espreitar, estará uma carta que diz “A quem me agarrar”. Quem se cruzar com um, pode mesmo agarrá-lo, é seu.
É deste modo que se lança o convite para a primeira sessão do ano deste clube do livro que acontece no dia 28 de janeiro, entre as 11h e as 13h, em Zoom, cuja convidada é a autora do livro, e onde se falará sobre menstruação, sangue, corpos, ciclos, menarca ou menopausa.
Esta iniciativa é fruto de uma parceria entre a Cassandra e a Penguin Livros, que tem como objectivo surpreender qualquer pessoa nos seus percursos quotidianos, na esperança de que o leia e se entusiasme por ele, ou que o partilhe com alguém que julgue que vai gostar.
Os livros aparecerão nas ruas das cidades de Lisboa, Porto, Aveiro, Tomar, Guarda, Santarém, Viseu, Maia, Faro e Évora.
Para se saber onde estarão, basta seguir as redes sociais da Cassandra durante o dia de amanhã.
A cada livro deixado, será partilhada uma fotografia com as coordenadas.
As Heróides – clube do livro feminista começaram em 2021. O desafio é ler um livro por mês, e os encontros são no último sábado, quase sempre por Zoom.
A participação é gratuita, e as inscrições podem ser feitas em www.cassandra.pt. Todas as sessões têm interpretação em Língua Gestual Portuguesa.
No mês de fevereiro, voltarão a nascer livros nas ruas, para assinalar a segunda sessão que será sobre a crise climática, desta vez, numa parceria com a Editorial Presença.
Ao longo dos últimos dois anos as Heróides – clube do livro feminista têm juntado centenas de pessoas por sessão, e tem contribuído para a promoção do pensamento, sentido crítico e troca de ideias entre várias gerações e diferentes idades.
